Tradução de Carina Correia
 
Prefácio de Tiago Pires Marques
 
344 páginas
 
«Uma novela prodigiosa. [...] A imaginação literária de Stapledon era ilimitada.»
Jorge Luis Borges
 
«Provavelmente, a mais poderosa obra de imaginação alguma vez escrita.»
Arthur C. Clarke
 
«Muitas vezes, na parte inicial do meu sonho, senti dúvidas sobre o que o Criador de Estrelas pretendia alcançar com as suas criações. Não pude deixar de pensar que este propósito não era, ao princípio, muito claro. Ele próprio o tinha vindo a descobrir gradualmente; e muito frequentemente, pareceu-me, a sua obra tornava-se numa busca, e a sua meta evidenciava-se confusa. Mas já na maturidade, a sua vontade era criar da forma mais plena possível, realizar inteiramente a potencialidade do seu meio de expressão, criar obras de crescente subtileza e de uma crescente diversidade harmoniosa. À medida que este propósito se tornou mais claro, pareceu-me que incluía também a vontade de criar universos que alcançassem um nível único de consciência e de expressão. Pois a percepção e a vontade da criatura eram aparentemente o instrumento com que o Criador de Estrelas, cosmo atrás de cosmo, despertava para uma maior lucidez.»
 
OLAF STAPLEDON (1886–1950) foi um escritor e filósofo britânico, conhecido pelas suas obras de ficção científica. Nascido em Inglaterra, no condado de Cheshire, formou-se em Filosofia e Psicologia pela Universidade de Liverpool. O seu livro mais famoso, Criador de Estrelas (1937), explora a evolução cósmica e a existência de outras galáxias. Outra obra notável, Últimos e Primeiros Homens (1930), apresenta uma visão épica do futuro da humanidade ao longo de milhões de anos. Stapledon usava a ficção para explorar questões filosóficas, políticas e sociais, deixando no género um legado duradouro.