Tradução de Carina Correia
 
436 páginas
 
 
«Um génio único.»
Doris Lessing
 
«Um dos pensadores mais criativos do nosso tempo.»
Greg Bear
 
«Esperava-se que um dia, quando houvéssemos aperfeiçoado a espécie, deixasse de haver necessidade de criar novas gerações, de ter filhos, e de toda esta aprendizagem. Esperava-se que a comunidade não contasse então senão com adultos, e que estes seriam imortais não apenas de forma potencial, mas verdadeiramente; mas estariam também, é claro, de forma perene na flor da maturidade juvenil. Assim, a morte nunca cortaria o fio da individualidade nem espalharia as pérolas tão arduamente obtidas, nem seriam necessários novos fios, nem recolher uma vez mais, laboriosamente, as preciosas jóias. Os múltiplos e deleitáveis prazeres da infância poderiam continuar a ser amplamente desfrutados ao explorar o passado. Sabemos agora que este objectivo nunca será alcançado, uma vez que o fim da humanidade está iminente.»
 
OLAF STAPLEDON (1886–1950) foi um escritor e filósofo britânico, conhecido pelas suas obras de ficção científica. Nascido em Inglaterra, no condado de Cheshire, formou-se em Filosofia e Psicologia pela Universidade de Liverpool. O seu livro mais famoso, Criador de Estrelas (1937), explora a evolução cósmica e a existência de outras galáxias. Outra obra notável, Últimos e Primeiros Homens (1930), apresenta uma visão épica do futuro da humanidade ao longo de milhões de anos. Stapledon usava a ficção para explorar questões filosóficas, políticas e sociais, deixando no género um legado duradouro.